Por: Dilson Cesar
1 de agosto de 2019, 00:57
Conta um amigo meu, colega de profissão, que trabalhava há alguns anos no pronto socorro de uma Santa Casa de uma pequena cidade, próxima a Ribeirão Preto, que teve num domingo a noite um episódio insólito!!!
A cidade é sede de duas usinas de cana de açúcar.
O ano era 2010.
Na época da colheita a cidade recebia inúmeros trabalhadores e famílias que vinham de diversos pontos do país para auxiliar na safra da cana, cuja colheita ainda não era mecanizada.
Segundo meu amigo, estava ele atendendo no consultório do pronto socorro, um rapaz que havia se contundido em uma partida de futebol, quando, abruptamente, entrou o enfermeiro pela porta dos fundos do consultório com uma criança de 13 anos, aos berros e em desespero...
Explicou-me que o consultório tinha uma característica interessante: uma porta se abria para a sala de espera do hospital e outra se abria para o corredor interno em comunicação com a sala de emergência e de curativos...
A criança estava acompanhada de um senhor bem apresentado, vestindo de paletó e gravata. Este lhe narrou que a criança estava no culto da igreja quando começou a gritar que algum bicho havia entrada em seu ouvido, impulsionado pela força do vento dos ventiladores...
Até aí ele não havia notado nada de anormal, extraordinário, uma vez que na época da safra da cana os insetos, abelhas, são muito comuns...
Entretanto...
Ao perguntar ao senhor se ele era o pai da criança , ele vacilou e disse ser "amigo da família" (sic)
Ao que lhe foi explicado que para fazer qualquer procedimento seria necessário a presença do pai ou da mãe ou de algum responsável legal...
Diz meu amigo que, aí, o acompanhante alterou totalmente o semblante...
Quando lhe foi questionado que igreja era a que ele frequentava, uma vez que a menina estava de baton, maquiagem e de mini-saia, então é que o bicho pegou!!
O acompanhante se tornou totalmente agressivo!!!
Ele só ouviu um splash!!! Seu óculos voar com tamanha agressão que sofreu na face e o tal senhor abrir rapidamente a porta que conduzia para a sala de espera e sair correndo do hospital...
Obviamente, teve que esperar a mãe da criança chegar, chamar o conselho tutelar e a policia para narrar o episódio e solicitar uma investigação...
O inseto, diz que foi difícil de retirar!
Por sorte, não era uma abelha, mas um enorme besouro, que durante um bom tempo o guardou num frasco, como recordação de um triste , porém emblemático episódio em sua carreira...
E o homem???
Até hoje ninguém tem noticia e não se sabe se, realmente era um amigo da família... ( ou só da criança???)